quinta-feira, 22 de maio de 2014

Pets braquicefálicos exigem atenção redobrada

A braquicefalia é característica de raças como pug e o buldogue francês
















Embora alguns donos de cães e gatos já sejam familiarizados com o termo, a braquicefalia ainda é uma palavra desconhecida para muitos, e determina uma má formação nos ossos da cabeça dos animais, fazendo com que o focinho deles se apresente de maneira achatada. Podendo ser o responsável por problemas que incluem desde a dificuldade de respirar até o desenvolvimento e amadurecimento mais lento dos neurônios, este quadro é relativamente comum no mundo dos cachorros e gatos – principalmente, em função das muitas intervenções feitas pelos humanos no cruzamento das mais variadas raças ao longo do tempo.

Mesmo podendo influenciar no aparecimento de diferentes problemas de saúde, este quadro já é visto por muitos como um charme das raças que têm o problema, como é o caso dos cativantes Pug, Pequinês, Buldogue Inglês, Buldogue Francês, Boxer e Shih Tzu, entre outros. No mundo felino, raças como Persa, Burmês, Exótico e Himalaio apresentam o problema, e também merecem atenção especial em função disso.

As complicações respiratórias são, sem dúvidas, as mais comuns e notáveis na vida dos cães e gatos com a braquicefalia. A estenose das narinas costuma ser uma ocorrência bastante frequente nos animais de focinho achatado, que ficam com as narinas estreitas demais para respirar normalmente – podendo, até mesmo, necessitar de cirurgias corretivas para contornar e diminuir o problema.

A estrutura que divide as passagens nasais da cavidade oral – conhecida como palato mole – também é bastante afetada pela complicação e, por ficar ‘solta’ na garganta do pet, acaba gerando a produção de um barulho constante parecido com um ronco – notado na maioria das raças com a deformação, principalmente nos Buldogues.

A região da traquéia dos animais com este problema também pode ser bastante estreita em alguns pontos, e isso pode ser extremamente perigoso para a saúde dos pets – influenciando, até mesmo, na dose de anestésicos que o animal deve receber na ocasião de uma cirurgia, por exemplo. É recomendado por veterinários que os cães e gatos de focinho achatado recebam anestesia inalatória, por meio de sondagem traqueal, já que, com este método, é possível ter certeza da passagem de ar nas vias do animal, excluindo parte dos perigos que podem ocorrer com a anestesia injetável.

O excesso de exercícios físicos e o calor extremo também podem ser fatores perigosos para os animais braquicefálicos, que podem ficar ofegantes com o mínimo esforço e ter muitas dificuldades para respirar, principalmente se tiverem excesso de peso ou ficarem expostos ao sol por tempo demais.

Além dos problemas respiratórios, os animais de focinho achatado também podem apresentar alterações na formação dos olhos (que ficam com uma aparência esbugalhada) e na estrutura do maxilar, que acaba com sua parte inferior proeminente, podendo provocar o posicionamento errado dos dentes, causar dificuldade em comer e facilitar consideravelmente o aparecimento de problemas dentários em função do acúmulo de sujeira na região, entre outros.

Por todos os motivos expostos, fica claro que, ao adquirir um novo cão ou gato de uma raça com este quadro, é necessário levá-lo em visitas periódicas a um médico veterinário profissional – garantindo o bem-estar e a saúde do bichinho de estimação e a prevenção de complicações maiores ligadas à braquicefalia.

Fonte: mulher.terra.com.br/

domingo, 18 de maio de 2014

Alimentos Perigosos - Fique Atento!

Chocolate

O vilão nesse caso é um alcalóide derivado do cacau chamado teobromina. O fígado dos nossos pets não metaboliza essa substância prima da cafeína, que fica ativa no organismo, podendo intoxicar gravemente e causar taquicardia, espasmos musculares, vômitos e diarreia. Todo chocolate para humanos deve ser evitado. Mas quanto mais puro o chocolate (meio amaro, amargo e chocolate culinário) maior a ameaça de intoxicação severa – às vezes até letal – com uma dose pequena.

Carambola

É melhor evitar oferecer ao pet essa fruta com forma de estrela. Ela apresenta grandes quantidades de ácido oxálico insolúvel, que pode prejudicar os rins com deposição de cálculos (“pedrinhas”) de oxalato de cálcio. Na literatura científica recente há relatos de insuficiência renal aguda em pessoas e em camundongos por ingestão da fruta in natura ou do suco dela. Sintomas associados à toxicidade por carambola: salivação, inapetência, vômitos, diarreia, prostração, fraqueza, tremores, presença de sangue ou cristais na urina e alterações da sede.

Massa crua de pão ou bolo

Resista ao pedido do pet quando estiver manipulando massa crua de bolo ou de pão. O fermento presente na massa crua produzirá gases e álcool no trato digestório do animal, o que causa muita dor e desconforto pela distensão do estômago ou alças intestinais. No pior cenário as vísceras podem até romper com a distensão. Depois de bem cozida a massa, tudo bem dar uns pedacinhos ao pet, com moderação. 

Cebola e acebolados

Nada de dar cebola ao seu amigão. Uma substância encontrada nela chamada “n-propil disulfito” pode provocar um tipo grave de anemia nos pets. O perigo é exponencialmente maior para os gatos, muito mais sensíveis à intoxicação por cebola.  Evite também alimentos preparados com cebola (fígado acebolado, arroz com cebola) e alimentícios industrializados com cebola na composição (papinhas de neném comerciais, molhos de tomate, salgadinhos etc).

Alho: em pequenas quantidades é seguro para cães
Como os gatos são mais sensíveis que os cães aos compostos sulfurosos da cebola, o alerta também se estende a “parentes” da cebola, como o alho, o alho-poró e a cebolinha. Entretanto, conheço tutores de gatos e até veterinários que oferecem diminutas quantidades de alho (lâminas fininhas e picadas de um dente) com regularidade para fortalecer o sistema imune do bichano contra pulgas e vermes, sem sinal de anemia. Ainda não posso afirmar com convicção, mas é possível que o alho seja consideravelmente menos tóxico que a cebola para os gatos.
Em relação aos cães, alho em excesso pode causar gases e também impõe risco de anemia. Mas é só cuidar da dose que o alho se torna seguro e traz um mundo de benefícios, como combate ao colesterol, ajuda no controle da glicemia, aumento da resistência a pulgas, carrapatos e vermes intestinais, redução do risco de derrames, alívio de quadros inflamatórios e auxílio no combate a tumores.
Macadâmias
Até doze horas depois da ingestão dessas castanhas redondinhas, cães e gatos podem apresentar fraqueza, depressão, vômitos, tremores, hipertermia e queda dos membros traseiros. Felizmente, os sintomas costumam passar sozinhos e duram 12 a 48 horas. Mas o quadro assusta e traz muito desconforto e mal estar ao animal. Outras castanhas, como a do Brasil (castanha-do-Pará), nozes, amêndoas e amendoim não são tóxicas, mas devem ser oferecidas com moderação por serem bastante gordurosas.
Cuidado com a batata comum
Os vegetais da família das solanáceas – batatas, tomate, berinjela, jiló e pimentão – contêm um glicoalcalóide chamado solanina (ou solamina), capaz de deprimir o sistema nervoso central e provocar transtornos gastrintestinais. Mas de todos os citados, a batata inglesa (a comum) é a mais rica nesse composto, cuja casca concentra até 90% da solanina.
Para eliminar essa ameaça, armazene a batata longe da luz solar, descarte a casca e cozinhe o tubérculo diretamente na água fervente. Micro-ondas (que você deve evitar por todos esses motivos) e cozimento ao vapor não destroem a solanina. Jamais consuma ou ofereça ao pet batatas cruas (são difíceis de digerir); muito menos germinadas ou com a casca esverdeada, sinais de acúmulo de substâncias tóxicas.
Sempre que possível, prefira tubérculos que substituem com vantagens a batata comum e que não contêm solanina, como a batata-doce, o inhame, a mandioquinha (ou batata-salsa ou batata-baroa) e o cará, sempre cozidos.
Berinjela, pimentão, tomate e jiló contêm teores mais baixos de solanina e em geral podem ser oferecidos com moderação se o pet os tolerar bem. Contudo, há especialistas em nutrição humana e pet que contra-indicam a oferta de qualquer solanácea a indivíduos com problemas ortopédicos (atrose, artrite, displasia coxofemural, dores na coluna etc), sob alegações de que esses vegetais podem agravar o quadro inflamatório.
Casca e folhas de abacate
O problema aqui é a persina, um derivado de ácido graxo que é especialmente tóxico a aves, cavalos, porquinhos-da-india, caprinos e coelhos. Os cães parecem ser menos suscetíveis à toxicidade da persina, mas é bom tomar cuidado e não permitir que ingiram as folhas e a casca do fruto. Os sintomas associados à intoxicação por persina incluem vômitos, diarreia e alterações cardíacas. Ingestão excessiva de persina pode até levar a óbito.
A polpa do abacate (a parte da fruta que comemos) é segura para oferta, desde que com moderação, pois embora a gordura do abacate seja saudável, majoritariamente do tipo poli-insaturada, gordura é gordura: em excesso engorda e pode sobrecarregar o pâncreas. E não se esqueça de retirar o caroço, infelizmente não são incomuns cirurgias de emergência para retirar do estômago do cão um caroço retido.
Uvas e passas
Ainda não se sabe exatamente o motivo, mas há relatos de sobra na literatura científica de cães que comeram uvas ou passas e desenvolveram falência renal aguda severa, em muitos casos, letal. Qualquer tipo de uva ou passa, mesmo orgânicas, com ou sem casca e com ou sementes, e em qualquer quantidade, pode subitamente danificar os rins. Mesmo cães que sempre comeram uvas sem prejuízo aparente podem sofrer uma crise. Acredita-se que essas frutinhas também sejam prejudiciais aos gatos. Na dúvida, e com tanta fruta segura à disposição, é melhor evitar.
Fonte: http://www.cachorroverde.com.br




quinta-feira, 8 de maio de 2014

Feiras de Adoção

Acompanhe as próximas Feiras de Adoção;

10 de Maio - Feira de Adultos
24 de Maio - Feira de Filhotes



domingo, 4 de maio de 2014

Descubra Novos Sabores


Comece a diminuir a carne na mesa da sua família pelo menos na segunda-feira.

Experimente algumas receitas deliciosas que poderão te ajudar a descubrir novos sabores!

Berinjela Recheada com Vegetais

Bolinho de Alga Nori

Paella Vegetariana

Panqueca Recheada

Nhoque com Molho Cremoso

Pratique a Segunda Sem Carne.
Pequenas mudanças diárias para a construção de um mundo mais verde, sustentável e humano!