terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Artrite em cachorros

Todo mundo já ouviu falar em artrite.  A artrite é uma inflamação de uma ou várias articulações do corpo do animal, sendo uma das principais causas de entrada de animais, principalmente os mais velhos, nas clínicas veterinárias. Porém,  isso não é  uma alteração que só ocorre em organismos mais velhos, ela pode acometer cães novos também. Dentre as classificações de artrite, podemos citar as principais, tais como:

Artrite Reumatóide: Essa é uma das mais comuns encontradas. Ela é uma doença com origem auto-imune, de caráter crônico, fazendo com que cause bastante desconforto e sofrimento ao animal, quando é necessária a movimentação. Acomete principalmente os membros posteriores.

Artrite Séptica: É causada por uma invasão de agentes, podendo  ser por bactéria, fungo ou vírus. Nesse caso, ocorre uma severa inflamação na articulação, causando assim dificuldades em desempenhar tarefas rotineiras pelos animais. Os principais cães acometidos são os mais jovens.

Osteoartrite: Na osteoartrite ocorre uma degeneração na cartilagem articular do pet. Tem origem crônica e acomete,  principalmente, animais acima do peso. Os cães de porte grande ou gigante são os mais predispostos.

Artrite Gotosa: É desencadeada a inflamação devido a microcristais minerais de urato. Nesse caso acomete cães de diferentes idades e porte, afetando principalmente as falanges do cão (dedos).


De um modo geral, as artrites são causadas principalmente por fatores desencadeantes, como: Peso, idade, traumatismo em articulação e erro nutricional.
Os principais sinais clínicos encontrados em cães com artrite, são: Inchaço de uma ou várias articulações do animal; Dor ao tocar na perna ou na tentativa de se locomover; Em cães de pele clara, é visto vermelhidão na articulação afetada; Ao tocar na articulação, pode ser notado a temperatura mais elevada naquela região; Prostração em casos mais severos; Depressão; inapetência e perda de peso (Casos graves).

diagnóstico para a artrite é indicado que seja  feito por um médico veterinário ortopedista. Nesse caso é feito o exame clínico do animal, podendo também, se o médico achar necessário, o uso do Raio-X. Dependendo, pode ser pedido até mesmo exames laboratoriais. Nem sempre os sinais semelhantes a esses são indicativos de artrite, por isso é importante uma avaliação pelo médico veterinário.

tratamento deve ser feito com terapia medicamentosa específica para a causa. Além do protocolo medicamentoso escolhido pelo profissional, pode ser indicado o uso de fisioterapia, tendo uma eficácia significativa na maioria dos pacientes. Um ponto também importante no tratamento é uma dieta rica e equilibrada.

prevenção para a artrite é, basicamente, que o animal tenha um cuidado adequado. É importante que o peso seja controlado pelos tutores, assim como a nutrição equilibrada para cada tipo de animal. É importante também que os animais idosos tenha um acompanhamento rotineiro com um médico veterinário de sua confiança, pois assim é dada para o animal uma boa qualidade de vida, principalmente na sua fase sênior. Qualquer aparecimento anormal na conduta habitual do seu cão, recomenda-se que o leve imediatamente para um profissional habilitado na saúde animal.


Fonte: portaldog.com.br


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Animais que as próximas gerações podem não conhecer

Em todo o mundo, 41% dos anfíbios, 26% dos mamíferos e 13% dos pássaros estão próximos de desaparecer. No Brasil, são 1.173 animais ameaçados, de acordo com o último estudo do Ministério do Meio Ambiente, divulgado em dezembro/2014. Se as estatísticas continuarem crescendo, em meio século, animais como o a onça-pintada, o boto-cor-de-rosa ou o tatu-bola talvez não existam soltos na natureza

Além desses bichos carismáticos, que apelam à emoção e são facilmente estampados em camisetas ou broches que convidam à preservação, uma grande população de animais nem tão simpáticos, como besouros, pererecas ou lacraias tem diminuído drasticamente. De acordo com as pesquisas, a maior parte da população de invertebrados, como abelhas ou borboletas, sofreu um declínio de 45% desde os anos 1970. No mesmo período, os vertebrados tiveram uma queda populacional de 30%. No total, 322 espécies desapareceram nos últimos 500 anos. 

Os dados são baseados em estimativas, pois os pesquisadores conhecem cerca de 4% de todos os prováveis 11 milhões de animais de habitam o planeta. "Espécies raras e desconhecidas provavelmente estão ainda mais ameaçadas, pois descobrimos primeiros e prestamos mais atenção aos animais comuns", diz o biólogo americano Clinton Jenkins, pesquisador visitante da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), no Brasil. 

Para o equilíbrio ambiental e o bem-estar humano, o decréscimo dos animais na natureza é problemático. Perder a biodiversidade pode significar o surgimento e crescimento de doenças em humanos e a diminuição dos recursos naturais que movem a economia mundial.

Fonte: Revista Veja

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Confira dicas de cuidados com os animais no carnaval

Mais um feriadão de Carnaval está chegando: folia, festa e diversão não vão faltar! Mas se você tutela um animal doméstico e vai pegar a estrada, é preciso ficar atento com os cuidados com o seu amigo nesse período: ele vai ficar por aqui ou vai junto com você? Será que ele vai gostar dessa agitação toda?
Segundo profissionais veterinários, os animais não são muito adeptos das festas. A mudança na rotina pode levar ao estresse. Pessoas diferentes no mesmo ambiente aumentam o risco de acidentes, como por exemplo, fugas e atropelamentos (mesmo dentro de casa). Podem, ainda, se machucar por estresse pelo intenso barulho ou de tanto latir tentando ver o que está acontecendo fora de casa. Outros problemas comuns são a intoxicação por alimentos impróprios ou resíduos incluindo bitucas de cigarros, balões, enfeites e pedaços de fantasias. 
Quem vai ao litoral deve intensificar os cuidados. Na praia há muitos cães errantes, que são fontes de doenças e parasitas. Também há o problema das fugas, cães e gatos perdidos por estarem num ambiente desconhecido ou pouco familiar. A vacinação deve estar em dia. Alguns destinos, principalmente regiões mais quentes, são regiões endêmicas de certas doenças muito sérias que necessitam de vacinação especial. 
Para a viagem de carro, por exemplo, os tutores devem estar prevenidos. A dica dos veterinários é não se esquecer de manter o carro arejado, levar sempre água fresca e o tapete higiênico, além de fazer algumas paradas durante o trajeto.
Quem tem filhote não vacinado, é melhor optar por deixá-lo por aqui. Filhotes não vacinados não devem ter contato com outros cães, principalmente os que moram nas ruas, nem ir a parques, por exemplo. Para cães e gatos idosos, a viagem pode ser uma fonte de estresse e risco. A hospedagem se torna a melhor opção.
Caso os tutores queiram colocar o animal no ritmo da folia, como roupinhas ou possíveis fantasias, é preciso tomar cuidado com os acessórios. Roupas apertadas ou que possam se engatar em algo são perigosas e podem sufocar ou machucar o animal. 
Fonte: Paraná Shop

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O carnaval e a exploração animal

Um dos mais promissores segmentos do agrobusiness desta década é o avestruz, uma indústria que está em plena consolidação e que apresenta um dos mais atraentes indicadores de custo-benefício do mercado.

O avestruz se mantém economicamente produtivo até os 40 anos de idade e tem capacidade de postura de 40 a 60 ovos/ano. Atinge a idade de abate aos 13 meses, com 140 kg em média. Não existe “desperdício” na estrutiocultura.
O maior produtor de plumas é a África do Sul, o mercado consumidor está na Europa, Ásia e Américas, sendo o Brasil um dos maiores importadores, principalmente para o carnaval (adornos e fantasias) e confecção de espanadores.
Um dos maiores chamativos do avestruz – para quem aprecia animais, e não para quem olha um animal enxergando matéria-prima extraída à força – são suas penas, grandes e imponentes. Para quem está no ramo da estrutiocultura, é uma fonte a mais de renda.
Todos precisam saber como funciona a retirada de plumas, para não cair na falácia do “produto que o animal dá para nós”:  ”O adulto pode produzir penas de excelente qualidade por quarenta anos ou mais, desde que receba cuidados apropriados. No entanto, as melhores penas são produzidas por avestruzes de três a doze anos de idade”. Esses são dados técnicos do SBRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas do Ministério da Ciência e Tecnologia. “Quando se faz a retirada, deve-se deixar uma camada de penas na parte superior do animal para evitar queimaduras de sol. Separam-se bem as plumas para arrancar, puxando com movimento de zíper. Só arrancam-se as penas que apresentam o tálamo bem maduro, pois se arrancado quando ‘verde’, causa dor e sangramento no animal”. O animal passará por isso por quarenta anos, sistematicamente.
Segundo a avaliação técnica, o preço das penas brancas de melhor qualidade é de 80 a 90 dólares, e 40 dólares para a segunda qualidade, sendo que cada animal possibilita até mais de uma ‘safra’ anual.
Carnaval de 2008 teve primeira escola de samba totalmente ecológica
A Tribuna Animal e o Quintal de São Francisco – duas grandes organizações de proteção aos animais – se uniram à Sociedade Escola de Samba Imperador do Ipiranga, em São Paulo, para promover um carnaval em benefício do meio ambiente. Na avenida, não houve um único adereço de origem animal. Penas e plumas que tradicionalmente compõem as fantasias foram substituídas por materiais alternativos, enfeites produzidos com artigos reciclados. Dessa forma, a Imperador do Ipiranga foi a primeira escola de samba do País a promover um carnaval totalmente ecológico.
Outras escolas poderiam ter esse cuidado em 2015, já que a retirada das plumas causa tanta dor e sofrimento ao avestruz.
Fonte: ANDA

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Primeiros socorros em cachorros: O que deve ser feito em uma emergência.

Os primeiros socorros, como o próprio nome diz, referem ao primeiro procedimento a ser feito momentos depois do acidente. É normalmente utilizado em pacientes com risco de vida, para que seja feita a estabilização e, em seguida o animal possa ser encaminhado imediatamente a uma clínica ou hospital, ou seja, a um local onde seja feita uma assistência devida. Essa prática, no momento crítico, é de suma importância, pois na maioria das vezes que o paciente não recebe os primeiros socorros adequados, chega a óbito.

Os primeiros socorros, não necessariamente, ocorrem quando o animal corre risco de morte. Até mesmo numa queimadura ou numa perfuração, é de suma importância que seja feita a estabilização. Ao contrário dos seres humanos, os animais, mesmos  os mais mansos, reagem de forma mais violenta no momento de dor. Por conta disso, ao se aproximar de qualquer animal lesionado, é necessário cautela e equipamento para a segurança de quem for ajudar.

No momento da aproximação do cão, é importante que se coloque uma focinheira de imediato, ou se não tiver, improvise com um cadarço de calçado. Isso poupará você e o pet de inconvenientes. Como dito anteriormente, o cão quando está com dor, reage de forma agressiva mordendo até mesmo os tutores. Depois de imobilizar o cão, é necessário observar se há alguma hemorragia no corpo do animal, cortes profundos, como também alguma fratura aparente. 

Depois de uma breve avaliação do animal, é necessário estabilizar o quadro para que seja levado a uma clínica veterinária. Os principais acidentes em cães que necessitam de primeiros socorros, são:

Queimaduras: Esse caso é bastante encontrado em acidentes domésticos, mas também pode acontecer de forma proposital, quando executado por malfeitores. A conduta que o tutor deve tomar de imediato é lavar a queimadura com água corrente e limpa, não aplicar sabão, gelo ou água fria e se possível cobrir o ferimento com pano limpo.

Fraturas: Esse caso é bastante encontrado em atropelamentos. Nessa situação é indicado imobilizar o local fraturado com algo fixo, como: tábua ou papelão. Em caso de fratura exposta, cubra-o com pano limpo e leve imediatamente à clínica veterinária. É importante ressaltar que jamais tente por o osso no local, pois agravará o quadro.

Cortes: É importante que o corte seja lavado com água limpa, e em seguida, pressionado com um pano limpo a fim de parar o sangramento. No momento que for levar o cão à clínica, manter a lesão coberta para que não haja infecção.

Em casos de cães com parada cardiorrespiratória, ou seja, a parada do batimento cardíaco e da respiração, é importante que seja feito uma manobra de emergência. Por isso, a rapidez no atendimento é fundamental, devendo o animal ser socorrido antes de completar 20 minutos, sob alto risco de óbito.

Em qualquer caso, leve o pet imediatamente à uma clínica. Os primeiros socorros dão uma estabilização no quadro clínico, até que o animal chegue a um médico veterinário. Não tente tratar em casa, isso pode custar a vida do cão.

Fonte: portaldog.com.br