terça-feira, 29 de setembro de 2015

Queda de pelos em cães.

As quedas de pelos podem e ocorrem por várias razões. Uma delas é a chamada queda fisiológica, que ocorre normalmente por envelhecimento do próprio pelo ou de seu folículo (raiz) e assim esse pelo cai para ser em seguida substituído por outros.

Essa queda fisiológica anteriormente referida ocorre em geral no verão e não é localizada (num único local da pelagem) mas generalizada, isto não querendo dizer que o animal se torne careca, pois essa queda é rarefeita e é percebida apenas com cuidadosa observação, pelo fato da pelagem ficar menos densa.

A queda chamada patológica (alopecia), que é a queda anormal, têm várias causas. Entre elas, doenças do próprio pelo ou da pele do animal, tais como micoses, sarnas, eczemas, enfim uma variedade enorme de causas diretas no epitélio de revestimento animal. A queda de pelos também pode ocorrer de forma indireta, por doenças nutricionais ou mesmo infecções. Entre as doenças nutricionais que podem determinar queda de pelos pode-se citar a simples avitaminose A. Estando essa vitamina A ausente ou em quantidade insuficiente na alimentação do animal, essa vitamina chamada de protetora dos epitélios, poderá haver simples perda de seu brilho e resistência, culminando até por sua queda. Insuficiências de determinados sais minerais na alimentação, pode ter por conseqüência também queda de pelos. Até simples falta na alimentação de determinados aminoácidos, que como é sabido são por assim dizer os tijolos que formam as moléculas de proteínas mais complexas, podem também determinar queda de pelo.

As Infecções, pelo fato de determinarem febre, poderá ser também uma causa de queda de pelos. Em vista desses diferentes fatores, observe a pelagem de seu cão: Caso a queda de pelos seja localizada, formando verdadeiras "ilhas" (sem pelo), isto requer imediato tratamento de acordo com sua causa, sendo em geral originada por parasitas (fungos, sarnas ou outros parasitas). Caso não seja imediatamente tratada quando parasitária, há o risco inclusive do parasita se alastrar ou mesmo se propagar a outros seres suscetíveis, como o próprio homem, no caso de se tratar por exemplo de uma micose tricofítica ou uma sarna por Sarcoptis scabiei (Escabiose).

Já quando a perda de pelos ocorrer de forma generalizada, determinando apenas uma rarefação da pelagem (ficando a mesma menos densa), caso a mesma seja discreta e sem perda de brilho, trata-se de uma queda fisiológica e em geral ocorre durante a estação do Verão. Porém, quando essa queda é generalizada, tornando a pelagem além de rarefeita também o pelo perdendo seu brilho, sua causa é geral. Neste último caso, apenas um cuidadoso exame das condições gerais do animal poderá elucidar sua causa específica ou suas causas. Existe também, um quadro mórbido chamado de Alopecia areata, cuja causa é nervosa, causando também queda localizada de pelos.

P.S. - Deve também ser observado pelo dono ou tratador do animal, se concomitantemente à queda de pelos existe prurido (coceira), por ser este um importante sintoma complementar para diagnóstico, além de possível rubor da pele (avermelhamento) ou mesmo inflamações nessas áreas da pele onde ocorre tal perda de pelos. Para dizer se a pele esta ou não inflamada, observe e coloque mesmo sua mão para sentir se há calor anormal nessa área glaba (sem pelo), pois a inflamação se faz sempre acompanhar de três sinais importantes : DOR + CALOR + RUBOR.

Fonte: saudeanimal.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Tosar ou não tosar?

O calor chegou com tudo e com ele os problemas para o seu pet pode ter chegado junto, principalmente se seu cão é braquicefálico, ou seja, focinho curto. Isso faz com que seu pet possa desenvolver dificuldade com a respiração.  Veja algumas raças com essa predisposição: Bulldog, Lhasa-apso, Pequinês, Pug, Shiht-tzu, entre outras. Se seu cão tiver a pelagem longa o problema pode ser ainda maior no calor intenso, fique atento a alguns sintomas:

1 - Aumento brusco da ansiedade do animal,
2 - Batimentos cardíacos acima do normal,
3 - Desitrataçao,
4 - Respiração ofegante,

A insolação deixa o cão sobre um estresse muito perturbante, então cuidado a exposição ao sol.
Mas e ai, deixar o cachorro peludão ou tosá-lo no calor? É nítido e perceptível a qualquer um que ver um cachorro de pelagem longa nesse calor, eles estão sempre com a língua de fora e deitados no piso.  A sensação é que eles estão passando muito calor, chega dar uma agonia só de olhar.

Tosar os cães de pelagem longa é uma dica, os cães até ficam mais felizes, com uma nova disposição para brincadeiras e passeios. Mas se você tosou seu cachorro deve ficar atento a pele do animal, pois os pets com pêlos mais longos possuem a pele mais sensível que os cachorros com pelagem curta natural, se deixá-lo no sol por muito tempo, as chances dele se queimar são inúmeras, pode optar-se também pelo uso de filtros solares para cachorros.


E os cães com pelagem curta, necessitam ser tosados?
A tosa também facilita muito a visualização de pulgas e carrapatos. Fica a dica!

Lembre-se de manter sempre água fresca para seu cão, se forem dar uma caminhada, o indicado é levar água para ele junto, pois as altas temperaturas podem levar seu pet a uma desidratação e até a morte. Não esqueça o horário indicado para passeios, antes das 10h e depois das 17hs.

As vezes é legal investir na tosa, pois o cão fica muito diferente, da até a impressão de ser outro cãozinho.

domingo, 6 de setembro de 2015

Como prevenir as pulgas e carrapatos.

Uma das situações que mais preocupa os donos de animais de estimação é o aparecimento de pulgas e carrapatos, que viram não só um problema de saúde para o animal como também podem afetar a saúde de todos em casa. Aqui daremos algumas soluções importantes para que descubra como prevenir as pulgas e carrapatos e manter seu cachorro ou gato feliz e saudável.

1) Apesar de que durante o ano inteiro os animais estão expostos ao contágio de parasitas, a chegada do verão é o momento ideal para aumentar o cuidado e a prevenção, pois com o calor as pulgas e carrapatos se proliferam.

2) 
Elas são comuns mas representam um problema de saúde importante para seu animal, pois além de ser muito incômodo para eles, podem transmitir doenças mais graves. Por isso a prevenção e atenção é importante.

3) 
Uma boa forma de prevenir e controlar o aparecimento de pulgas e carrapatos é verificar sempre o pelo de seu animal de estimação. Você pode fazê-lo escovando seu pelo várias vezes por semana, assim você evita que ele caia, melhora sua aparência e certifica-se que está livre de parasitas.
4) Um colar anti-pulgas é sempre uma boa opção, mas antes de o colocar no animal certifique-se de que é o colar adequado para sua idade, raça e peso. O melhor é consultar um veterinário antes de tomar esta decisão.

5) 
Escolha sempre um shampoo que sirva também para combater os parasitas, esta é uma boa estratégia preventiva para manter seu cachorro ou gato livre de pulgas e carrapatos.

6) 
Se seu animal dorme no jardim, é importante, principalmente durante os meses mais quentes do ano, manter a "casa dele" desinfetada também. Pergunte em uma loja especializada quais são os produtos indicados para esta tarefa, pois manter limpo o meio onde o animal fica é fundamental para evitar o contágio.

7) 
Se seu animal de estimação passa a maior parte do dia em um jardim ou terreno amplo, é claro que irá precisar ainda mais da sua atenção, pois estará mais propenso ao aparecimento de pulgas e carrapatos; neste aspecto é muito importante revisá-lo pelo menos uma vez por semana para se assegurar de que está livre de parasitas.

Este artigo é meramente informativo, não temos a capacidade para receitar nenhum tratamento veterinário nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Leve o seu animal de estimação ao veterinário no caso de apresentar qualquer tipo de mal-estar.

Fonte: animais.umcomo.com.br