segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MUDE AGORA! Pelos animais, pelo meio ambiente, por nós, pela VIDA!

Somos 7 bilhões de pessoas em um planeta só. Vamos começar hoje, fazendo a nossa parte. Pelos animais, pelo meio ambiente, por nós, pela VIDA!

De acordo com projeções populacionais, este valor continua a crescer a um ritmo sem precedentes antes do Século XX. Entretanto, a taxa de crescimento vem caindo desde que os índices de crescimento atingiram seu auge em 1963. A população está em explosão demográfica desde a Revolução Industrial que começou na Inglaterra em meados do Século XVIII.




sábado, 11 de fevereiro de 2012

Somente 57 cidades de São Paulo terão vacina para raiva animal

Só 57 dos 645 municípios de São Paulo terão vacinação em massa contra a raiva animal no começo deste ano. A campanha de vacinação deverá acontecer até maio, mas quem definirá as datas são os próprios municípios.
A decisão de como será a campanha foi tomada ontem, na reunião de comissão composta pelas áreas de saúde dos municípios e do Estado.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, teve que haver uma seleção de cidades porque o Ministério da Saúde mandou só 37% das doses pedidas por São Paulo para contemplar todo o Estado.
Para receber a campanha, foram selecionadas as cidades que apresentaram casos de raiva animal em 2011 e neste ano, entre elas a capital, Santo André, Mogi das Cruzes e Campinas.
No ano passado, o Estado registrou 115 casos da doença entre bichos, apenas um doméstico. Não há raiva entre humanos desde 2001.

RESTANTE DAS DOSES

A secretaria afirma que questionou o governo federal sobre o restante das doses, mas não obteve resposta.
No ano passado, São Paulo não teve campanha porque não recebeu vacina do ministério. Em 2010, a campanha foi suspensa no país depois que 210 cães e gatos apresentaram reação e morreram.
Apesar disso, o número de casos em 2011 foi menor do que nos dois anos anteriores.
Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, afirma que o problema com as vacinas em 2010 atrasou o cronograma.
Elas passaram a ser compradas de um laboratório internacional e testadas.
Como a quantidade comprada pelo Brasil foi muito grande, o laboratório não conseguiu entregar todas de uma única vez, diz Barbosa.
Com a quantidade que chegou, foi estabelecida uma ordem de prioridade: primeiro mandadas todas as doses para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o risco de epidemia da doença é maior.
Nesses Estados circula a variante canina da doença, de propagação mais fácil.
Nos outros locais, é a variante morcego que predomina, o que torna a transmissão mais difícil --o cão ou o gato tem que morder um morcego contaminado para adoecer.
Em SP, os 115 casos do ano passado foram da variante morcego, diz o governo.
"Como em São Paulo não tem circulação de raiva [da variante] canina, a vacinação do Estado poderá ser feita durante o semestre, sem nenhum risco à saúde pública", afirma Barbosa.
Além de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro também não receberam todas as doses, diz ele. O resto deve chegar até o fim do semestre.
Para Neide Takaoka, diretora do Instituto Pasteur de São Paulo, o ministério tem razão quando diz que o risco no Estado é menor. "Mas lógico que sempre há risco."
Municípios prioritários que receberão vacinas contra a raiva animal
CidadeDoses
São Paulo1.171.268
Campinas109.730
Sorocaba79.111
Mogi das Cruzes73.096
Santo André60.299
Ribeirão Preto58.466
Jundiaí51.956
Piracicaba50.770
São José do Rio Preto41.854
Franca41.718
Bauru40.306
Rio Claro36.775
Guaratinguetá28.511
Botucatu27.718
Tatuí26.947
Jacareí26.036
Santa Bárbara d'Oeste24.089
Catanduva23.331
Barretos23.127
Caraguatatuba23.020
São Roque21.564
Moji Mirim20.140
São João da Boa Vista19.544
Jaú18.802
Mococa18.150
São José do Rio Pardo15.917
Campo Limpo Paulista14.584
Caçapava14.286
Socorro11.003
Penápolis10.720
Nova Odessa9.767
Guararema9.600
Capivari8.416
Jaguariúna8.335
Santa Fé do Sul8.090
Santa Isabel7.911
Pirajuí7.436
Osvaldo Cruz7.061
Louveira5.949
Conchal5.483
Dois Córregos5.336
Cajuru5.217
Tapiratiba4.304
Fartura4.058
Maracaí3.530
Herculândia3.239
Pedregulho3.238
Cristais Paulista2.460
Taguaí2.206
Paulo de Faria2.182
Quintana2.168
Lindóia1.829
São José do Barreiro1.782
Sales1.357
São José da Bela Vista1.188
Buritizal1.173
Gabriel Monteiro772

Medicina da Ufrgs ensina sem usar animais

Passados dois anos desde que o sacrifício de animais foi abolido no curso, professores e alunos estão muito satisfeitos. Conflito ético foi o principal motivo para a troca por modelos artificiais nas aulas práticas.



O caozinho é trazido do canil e chega faceiro; caminha até o grupo de alunos de medicina e lambe as pernas de um deles. O clima na sala fica pesado e ninguém quer anestesiar e cortar o bichinho. Alguns estudantes, constrangidos, ameaçam ir embora. Cenas como esta ou parecidas aconteceram por diversas vezes, nos muitos anos em que animais foram usados nas aulas práticas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Famed/Ufrgs).
 
Era assim, anestesiando, cortando e costurando animais vivos (vivissecação), depois sacrificados, que os futuros médicos aprendiam as técnicas operatórias e outros conteúdos. Mas isto mudou em abril de 2007, quando a Famed tornou-se a primeira faculdade de medicina do Brasil a abolir totalmente o uso de animais no ensino de graduação, no que foi seguida logo depois pela Faculdade de Medicina do ABC (SP).
 
Não estamos falando de uma instituição qualquer: fundada há 111 anos, a Famed é considerada a melhor faculdade de medicina do país, tendo conquistado o primeiro lugar no Exame Nacional de Desempenho Estudantil de 2008 (Enade). O conflito ético foi o principal motivo para que o curso abandonasse a vivissecação, adotando o emprego de modelos anatômicos artificiais que imitam órgãos e tecidos humanos.
 
Aprovação dos alunos

Passados dois anos, a medida tem a total aprovação de alunos e professores, que garantem não haver nenhum prejuízo para o aprendizado médico. Aluna do quarto semestre, Sabrina de Noronha, 22 anos, diz que sequer pensava que pudesse haver a utilização de animais quando ingressou na medicina. Ela já cursou disciplinas importantes, como fisiologia, anatomia, bioquímica, histologia, onde aconteciam aulas práticas com vivissecação, e não precisou passar por esta experiência.

As aulas de anatomia, por exemplo, só utilizam cadáveres humanos. “Não tivemos contato com animais em nenhum momento. Fiquei sabendo há pouco tempo que outras faculdades usam animais e achei isso horrível; a faculdade existe para formar profissionais que vão ajudar pessoas e para isso não precisamos maltratar outros seres, não seria ético; a gente tem tanto direito à vida quanto eles (animais), não vejo diferença”, diz a aluna.
 
Sua colega Bárbara Kipp, 22 anos, coordenadora-geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Ufrgs concorda. Segundo ela, há outros métodos já bem desenvolvidos para se aprender as técnicas médicas sem precisar recorrer à vivissecação dos cães, coelhos e outros bichos. “Nunca usei animais no curso e estou aprendendo muito bem; não me sentiria à vontade se isso acontecesse e também não vejo ninguém, nenhum colega, sentindo falta”, afirma Bárbara.
 
“Abolimos o uso de animais porque hoje não se precisa mais disso”, destaca o diretor da Famed, o médico endocrinologista Mauro Antônio Czepielewski. Não faltaram razões, pois havia alunos que não concordavam com o sacrifício dos cães e outros bichos nas aulas. Além da questão ética, a pressão das entidades protetoras dos animais era cada vez maior, conta o diretor.
 
Também estava cada vez mais difícil conseguir os animais para servirem de cobaias, havendo ainda o problema de alojá-los e depois descartá-los, após serem sacrificados. Por isso, este procedimento vinha diminuindo ano á ano e quando foi abolido, em 2007, cerca de cinco ou seis animais ainda eram retalhados por semana nas mesas de cirurgia do curso.
 
Modelos artificiais

A mudança foi bastante discutida, e resultou na implantação de um Laboratório de Técnica Operatória, que funciona apenas com réplicas artificiais das partes do corpo humano, explica o diretor. O projeto todo, com reforma de instalações e aquisição dos modelos, importados, custou cerca de R$ 300 mil, com recursos da própria Ufrgs, Famed, Hospital de Clínicas (o hospital universitário) e Promed, um programa do Ministério da Saúde que incentiva mudanças nos currículos dos cursos de medicina.  (Clique aqui para ver as fotos)

O médico Geraldo Sidiomar Duarte, que deixou o cargo de diretor do Departamento de Cirurgia no início do mês, foi o responsável pela implantação do moderno laboratório. “Era uma deficiência grave do curso (a técnica operatória), tínhamos problemas para obter o animal, onde deixá-los, os cuidados pós-operatórios e o Ministério Público e as entidades protetoras vinham se manifestando, havia muitas objeções que criaram um conjunto de dificuldades”, relata.

O trabalho era considerado insalubre e aconteciam muitos acidentes biológicos (quando alunos se cortam acidentalmente), com risco de infecção pelo sangue dos animais. Agora, o local é totalmente asséptico, não se vê uma gota de sangue no espaço de 120 metros quadrados. Duarte mostra uma peça sintética que imita perfeitamente a pele humana, inclusive na textura, onde os alunos podem fazer e refazer várias vezes cortes superficiais ou profundos, costuras e pontos. E os acidentes não acontecem mais, o risco é zero, acrescenta.

Outra peça imita um intestino, a ser costurado. Numa mesa ao lado, um tórax artificial permite o treino de punções em vasos profundos, como uma imitação da veia jugular cuja pulsação é possível sentir ao toque. Membros sintéticos apresentam ferimentos diversos a serem tratados cirurgicamente. O que parece ser apenas uma pequena caixa, com uma cobertura da cor da pele, representa a cavidade abdominal para a prática de cirurgia.
 
O médico e professor mostra catálogos com uma infinidade de órgãos artificiais que podem ser adquiridos: “Há modelos artificiais para todos os tipos de treinamento, pode-se montar um laboratório gigantesco com eles”, diz Duarte. “Estamos muito satisfeitos, e os alunos muito mais”, completa.
 
“Isso qualificou enormemente os alunos”, reforça Mauro Czepielewski, o diretor do curso. Ele acredita que esta é uma tendência irreversível e que o emprego de modelos artificiais acabará chegando a todas as faculdades de medicina, em substituição aos animais. Diversos cursos, do Rio Grande do Sul e de outros estados, já pediram informações sobre o laboratório da Famed. “A consciência do não-uso de animais é importante para fortalecer uma visão de valorização da vida”, afirma.

O diretor apenas considera muito difícil substituir animais na área de pesquisa, na pós-graduação. Mas garante que os procedimentos, neste caso, seguem rigorosos requisitos do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, com uso controlado e número limitado dos animais que servem de cobaias.
 
Objeção de consciência
 
O debate ético sobre vivissecação ganhou impulso no Estado a partir da atitude de um aluno do curso de Biologia, Róber Bachinski, que ingressou na justiça, em 2007, para ser dispensado das aulas que sacrificam animais, alegando objeção de consciência. Chegou a ganhar uma liminar, mas ela foi cassada, mediante recurso da Ufrgs, e o caso segue tramitando no Judiciário.
 
Segundo ele, a abolição do uso de animais na Famed reflete uma tendência mundial: “Ao abolir o uso de animais a Famed mais uma vez demonstra a sua qualidade no ensino e o seu avanço ético e metodológico. Espero que outras universidades e cursos também sigam esse modelo e que esses métodos de ensino sejam divulgados”.

Bachinski diz ainda que a abolição do uso de animais em disciplinas da medicina comprova que é possível a sua abolição em outros cursos com disciplinas equivalentes, como na farmácia, educação física, psicologia, enfermagem, biologia, veterinária. Na opinião do estudante, um novo paradigma educacional precisa ser criado, levando em conta não apenas o bem estar da sociedade e do aluno, mas  também o respeito aos direitos básicos dos outros animais.

Fonte: EcoAgência

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

MP denuncia enfermeira por agressão e morte de yorkshire em Formosa


 

O Ministério Público ofereceu ontem (6/2) denúncia criminal contra a enfermeira Camila Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, acusando-a de crime ambiental e delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em razão da agressão e morte de um yorkshire, ocorrida em Formosa, em novembro do ano passado.

Na peça acusatória, o promotor Lucas Danilo Vaz Costa relata que, nos dias 12 e 13 de novembro de 2011, a denunciada feriu o cachorro em sua residência, na presença da filha J. de 1 ano e 6 meses. Na avaliação do MP, a menina foi submetida a constrangimento ao testemunhar a agressão. De acordo com o promotor, Camila maltratou, deu vários chutes, golpes de balde na cabeça, puxões e tamponamentos de balde no animal, o que levou à morte o pequeno cachorro com poucos meses de vida.

Ao agir desta forma, sustenta a acusação, a enfermeira cometeu os crimes descritos no artigo 32, parágrafo 2º, da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), quando se pratica maus–tratos, ato de abuso, a animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, bem como no artigo 232, da Lei 8.069/90 (ECA), quando o acusado submete criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.

A pena prevista para crime ambiental varia de 3 meses a 1 ano de reclusão e multa; já para o delito do ECA a punição é de seis meses a dois anos de detenção. 




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SEJA UM VOLUNTÁRIO - OS ANIMAIS PRECISAM DE VOCÊ!

SEJA UM VOLUNTÁRIO - OS ANIMAIS PRECISAM DE VOCÊ!


Segundo as Nações Unidas, "o voluntário é a pessoa que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, à atividades, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa”.

IMPORTANTE:

Voluntário não significa ir quando “quer”, precisa haver:

comprometimento,

dedicação,

respeito,

pontualidade,

responsabilidade.

O trabalho voluntário exige o mesmo grau de profissionalismo que em uma empresa, se não maior.

Há várias formas de ser voluntário, por exemplo: pintar a entidade por fora ou por dentro, cadastrar doadores no computador, ajudar a organizar um evento ou fazer uma festa. Escolha no que você se encaixa e gostaria de ajudar com RESPONSABILIDADE.

Sinta como a entidade funciona, e do que ela necessita, talvez você tenha que pesquisar um pouquinho e sugerir uma tarefa.

Seja humilde. O fato de você estar ajudando os outros não significa que você será paparicado e que seu trabalho não possa ser criticado.

Existem regras a seguir, por mais meritória a causa, e não desanime se nem todos vibrarem e baterem palmas pelo seu trabalho.

O trabalho voluntário é um dom de fazer além do combinado, não é dado a todos e extremamente valorizado pelas empresas. A pessoa que se dedica a um trabalho sem remuneração tem mais comprometimento do que aquelas que só pensam no contra-cheque do final do mês.

QUE TIPO DE VOLUNTÁRIOS UMA ONG DE PROTEÇÃO ANIMAL PRECISA:

Voluntário Recolhedor:
Ajuda recebendo doações de jornais ou material de limpeza para posteriormente ser doado as instituições.

Voluntário Salvador: (por bairro)
Auxiliar no resgate de um animal (sempre acompanhado por um protetor experiente).

Auxiliar no CaronaDog ou Carona Cat - Para levar um animal a uma clínica para castração ou de retorno ao protetor, ou ao seu novo adotante.

Voluntário Ativo:
Atuar em feiras de doação de animais ajudando as ONGs e Protetores
Atuar em feiras de venda de produtos das ONGs.
Participar de visitas aos lares provisórios promovendo o "Dia do Banho" - Um mutirão para banho e se possível tosa dos animais.

Voluntário Detetive:
Aquele que visitará animais em necessidade de urgência, para identificar a campanha que deverá ser realizada. Ou aquele que ajuda na investigação de maus tratos.

Voluntário Comercial:
Buscará por novidades que possam trazer maiores condições ao funcionamento do projeto. Patrocínio de empresas, doação de sobra de material de empresas fabricantes de produtos, locais para a realização de eventos, etc.

Voluntário Profissional:
Aquele que dentro da sua profissão tem algo a oferecer, arquiteto, designer, webdesigner, costureira, taxista, doceira, marceneiro, pedreiro, empresário.... e estudante.

Voluntário Estudante:
Você está se aperfeiçoando para um dia nos ajudar, mas agora pode ajudar a divulgar nosso trabalho com a entrega de folders de conscientização por exemplo e outros.

Médicos Veterinários, Pet Shops, Aviários e Tosadores
Vocês são extremamente importantes para nosso trabalho, se está disposto a auxiliar, vem pro 100% Bicho.

Voluntário LT - Voluntários com Lares Transitórios ou Lares de Passagem
Às vezes você tem um cantinho em sua casa que pode abrigar um filhote esperando um lar, uma mãezinha que vai ganhar ou ganhou bebês, ou um recém operado.

Lares deste tipo são temporários, somente para evitar que o animal fique na rua num período crítico. Nós bancamos as necessidades (comida e areia no caso de gatinhos) e você ajuda cuidando deles por um tempo, buscamos e levamos em feira e você somente os abriga até que consigam um lar.

Temos o cuidado de encaminha para LT somente aqueles que sabemos ou imaginamos que serão por pouco tempo mesmo, os que nós percebemos ser de doação mais difícil acabam em hotéis para evitar a descaracterização do LT.

Se você se interessar, escreva para: voluntarioava@yahoo.com.br 

Grécia é o primeiro país europeu a proibir animais em circos

Na última sexta-feira, dia 03 de fevereiro, a Grécia tornou-se o primeiro país europeu a proibir o uso de qualquer animal em exibições circenses e performances artísticas similares. Esta decisão foi tomada graças a uma campanha promovida pela Organização ADI (Animal Defenders International) e pela ONG Greek Animal Welfare Fund (GAWF), e apoiada por mais de cinquenta grupos de proteção animal de toda a Grécia. A nova lei de proteção aos animais também abrange questões importantes que se estendem a animais abandonados, segundo informou o site White Wolf Pack.

Evgenia Mataragka, da GAWF, cuja sede fica em Atenas, declarou: “Nós estamos muito contentes pelo fato da Grécia ter dito não à crueldade em nome do entretenimento. Nós testemunhamos o sofrimento terrível de animais em viagens circenses aqui, e estes animais freqüentemente enfrentaram longas viagens marítimas vindos da Itália. Muitos municípios da Grécia já haviam proibido o uso de animais em circos, então acreditamos que a lei será bem aceita pelo povo grego”.
Há um ano atrás, a Bolívia deu o primeiro passo e proibiu todo e qualquer tipo de animal em circos. Também em fevereiro de 2011, a ADI realizou uma operação com o apoio das autoridades bolivianas e resgatou animais que ainda foram encontrados sendo explorados em circos que desafiavam a lei. Isto envolveu a realocação de vinte e nove leões para os EUA, bem como o resgate de primatas e cavalos. Em julho de 2011, o Peru proibiu a exploração de animais selvagens em circos seguindo uma campanha baseada em investigação secreta também pela ADI. Nas Américas do Sul e do Norte, a legislação tem sido avaliada pelos governos dos Estados Unidos, do Brasil, da Colômbia, do Chile e do Equador.
No front europeu, a Austria vem proibindo exibições com animais selvagens. Muitos outros países europeus incluindo Portugal, Dinamarca e Croácia, têm medidas para proibir ou eliminar gradualmente o uso de animais em circos. O Reino Unido estará passando por uma pressão considerável para implementar a proibição, devido a uma esmagadora votação popular ocorrida no ano passado, nesse sentido. Está se tornando cada vez mais claro que os dias de se manter animais viajando como carga e forçados a fazer truques em nome do entretenimento estão contados. Que a Grécia seja aplaudida por ter sido o primeiro país a conduzir o mundo por esta via.
Fonte: AndaNews
Minhas observações: PARABÉNS A GRÉCIA: Mesmo em crise é possível evoluir, dar um passo adiante, ao respeito a todas as formas de vida. A tendência mundial é a proibição de animais em circos e apresentações similares. Esperamos que no Brasil p Projeto de Lei de autoria do Deputado Federal Ricardo Tripoli, que proíbe o uso (exploração) de animais em circos seja votada brevemente e aqui também possamos dar exemplo de evolução, crescimento e respeito a vida.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

DICAS: Como encontrei minha gata perdida, a Catarina




























Em 8 de outubro de 2010 postei aqui o sumiço de minha gata aqui, que nunca saía de casa, escapou. 18 dias depois de muita procura achei bem interessante postar também como foi que a encontrei.

Quem sabe possa te ajudar a encontrar o seu amigo...

Primeiramente gostaria de falar que esse negócio que muita gente fala "gato volta" é LENDA!!! Se você ficar sentado esperando, terá grande chance de não ver seu amigo nunca mais!
Minha gata não sabia voltar, e não voltou! 

Quando ela sumiu, por orientação de amigos da Associação Vida Animal de Ribeirão Preto e com ajuda da Cris Dias, procuramos durante vários dias à noite, chamando por ela. Íamos à noite porque normalmente gato aparece mais a noite mesmo e as chances da minha gata me escutar eram maiores. 

Também imprimi cartazes em folhas A4 mesmo, todas coloridas, para facilitar para quem encontrasse.  Coloquei em todos os estabelecimentos comerciais do bairro. Minha gata não é de raça, é difícil descrevê-la. É preta, ferrugem e branca, tigrada, ninguém entendia a foto branca e preta.  Seria bem mais simples falar: persa, siamês... Por isso achei muito importante a foto colorida.

Avisei tantos vizinhos quanto pude encontrar. Se todos soubessem que eu a estava procurando, ficaria mais fácil encontrá-la.

Depois disso, mandei fazer panfletos coloridos em uma gráfica, (ficava mais barato que xerocar). Contratei uma empresa para distribuir os panfletos de casa em casa no meu bairro. Quando a gente fala em contratar, acha que é caro, mas aqui em Ribeirão contratei uma empresa que trabalha com isso, que fez por 25 reais a cada 1000 panfletos entregues. Mandei entregar 5 mil, mas nem precisava de tanto assim. 

Tive também a ajuda de amigos que trabalham na Rádio AM, especialmente o Schi e a Marcia, da Rádio 79, que sem nada cobrar, falaram que eu estava procurando minha gata. Quando falaram dela na rádio, nem sabiam que era a minha gata, fizeram de bom coração para uma estranha. Tem muita gente boa na imprensa, pessoas que podem ajudar na divulgação. Ligue e peça ajuda sem exitar.

Foi graças a essas ações e principalmente aos panfletos que eu encontrei a Catarina! Dezoito dias depois que ela sumiu, um moço ligou em casa falando que tinha aparecido uma gata parecida com a do panfleto na casa dele, bem mansinha. Fui na mesma hora. Antes, já tinha ido ver vários outros gatos que encontraram, mas não era a minha. Quando cheguei, o menino me trouxe a Catarina no colo, reconheci na hora e comecei a chorar. Peguei minha princesa e beijei, abracei, beijei de novo, chorei em cima dela... Daí voltamos pra casa. Em casa, foi choro e felicidade geral. Ela estava magrinha, tadinha. Mas já se recuperou, está bem de novo. Graças a ações proativas, porque ficar sentada esperando não está com nada!

RECOMPENSA: Muita gente não gosta de colocar, mas eu coloquei sim, sem informar o valor. Coloquei simplesmente "Paga-se recompensa" em vermelho. E paguei!!!  Se coloca, tem que pagar, nada de querer levar vantagem. A família que achou foi super gente boa, nem queriam receber, mas fiz questão, pra mim encontrar a Catarina não teve preço.

bjs