quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ENCONTRO NACIONAL DA WSPA DEZ/2011

GATEIROS E CACHORREIROS EITA RAÇA

Normalmente não comento sobre as manifestações dos leitores. As razões são várias. Vão desde a impossibilidade de responder pessoalmente a todas as mensagens – que são muitas – até a precaução no sentido de manter um espaço absolutamente democrático para que cada um se manifeste livremente, sem correr o risco de ter sua opinião censurada ou questionada.
Porém, dessa vez decidi tecer mais alguns comentários a respeito da nota sobre a Consulta Pública da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, que irá publicar uma Lista Oficial de Espécies Invasoras.
O que me motiva a escrever agora foi a enorme repercussão que a nota alcançou. Foram quase 6 mil recomendações no Facebook, mais de 150 comentários de leitores e quase 200 réplicas no Twitter.
Poucas vezes vi na internet um número tão grande de pessoas se manifestando a respeito de uma notícia. No caso da nota sobre as espécies invasoras, tamanho alcance deve-se principalmente ao enorme poder de mobilização que os protetores de animais domésticos possuem. Eles são conhecidos popularmente como gateiros e cachorreiros. São pessoas que dedicam grande parte do seu tempo a causa da proteção dos animais domésticos.
Protetores de animais: amor de bicho não tem preço.
Essas pessoas são capazes de sacrifícios imensos para defender aquilo que elas acreditam. Não existe no mundo – e digo sem medo de errar – nenhum outro movimento em que seus membros se envolvam tanto com a causa que abraçam. Nenhum grupo político ou religioso possui integrantes dispostos a tanto sacrifício pessoal como é o caso dos gateiros e cachorreiros. Nenhum grupo social tem uma capacidade de mobilização tão forte quanto eles. É impressionante.
A sorte de quem maltrata animais é que esse imenso grupo de protetores ainda desconhece o poder que tem. Pois no dia que eles se organizarem e passarem a ter estratégias claras de atuação, o mundo político irá tremer.
Os protetores de animais podem arruinar uma carreira política. Podem condenar um produto ao fracasso e, até, causar enormes prejuízos à empresas que insistem em ignorá-los. Uma grande parte desse grupo de ativistas é formada por donas de casa. São mulheres que decidem o que comprar em seu lar e que, com o poder de mães, esposas e filhas, conseguem mudar a opinião – e o voto – da família.
Para a felicidade daqueles que ignoram os apelos desse grupo, o movimento ainda não é organizado. Não existem lideranças nacionais com capacidade de mobilizar e de conduzir uma ação uniforme em território nacional. No dia que isso acontecer, senadores da República e até candidatos a presidente do país terão que estender tapetes vermelhos para eles.
O mais impressionante nesse grupo, além do grande poder de mobilização, é outra característica muito singular: grana. Ou melhor, a falta dela. Em 25 anos de lida diária na causa ambiental, nunca vi um “movimento social” trabalhar sem ganhar. Pelo contrário. Penso que os protetores de animais é o único grupo que tira do próprio bolso o financiamento para as suas causas. Eles não são empregados em ONGs, não recebem bons salários, como a grande parte dos ambientalistas profissionais, não dispõe de financiamento público e muito menos recebem emendas de parlamentares. O dinheiro deles vem das “vaquinhas”, das “rifas” e dos trocados que conseguem juntar impondo-se algum sacrifício pessoal.
Não existem estatísticas que mostram quantos eles são. E muito menos existem dados oficiais sobre quem eles são.
Mas uma boa dica para identificar um potencial protetor é reparar em alguns dos seus hábitos mais comuns: possuem animais domésticos, provavelmente mais de um. Nas redes sociais, seus álbuns de fotos sempre possuem a foto de um gatinho, de um cachorrinho, ao lado das imagens de suas famílias. Nas ruas, seu animal de estimação está quase sempre no colo, ou, se for grande, sempre ostentará um pelo brilhoso ou uma coleira da moda. Para esse grupo, não existe diferença social entre os animais. Os de “raça” e os “vira-latas” são iguais, nem mais, nem menos.
A eles, os protetores e protetoras do Brasil, dedico minha inteira admiração e agradeço imensamente as lições de amor e respeito à vida, que muitas vezes nos faltam quando somos absorvidos pelos debates “técnicos” em nossa luta ambiental.
Obrigado.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Observador da Legislação Animal OLA de Dez/2011: Fred - cão comunitário

Justiça garante permanência de cão comunitário em condomínio de Ribeirão Preto























Em decisão considerada inédita, o juiz Heber Mendes Batista, da 4ª Vara Civil de Ribeirão Preto, concedeu liminar garantindo a permanência do cão Fred em áreas comuns de um condomínio da cidade. A advogada responsável, Dra. Viviane Rodrigues Alexandre, consultora da ONG AVA – Associação Vida Animal, afirma que “o precedente aberto com essa decisão é fundamental, pois conseguimos garantir a manutenção de um cão comunitário em propriedade particular, situação prevista somente em áreas públicas pela lei estadual 12.916/08”.
A advogada foi procurada por Eliana Grizola, moradora do Condomínio Primavera que queria salvar Fred, um cão dócil que apareceu na propriedade e passou a ser cuidado e alimentado por vários moradores. Apesar do animal ser muito querido, principalmente pelas crianças, a administração do condomínio passou a ameaçar sua integridade.
“Removeram o Fred três vezes, ele foi jogado em um bairro distante e conseguiu voltar, mesmo machucado e faminto, demonstrando o vínculo que mantém com moradores do local”, explica a advogada. Acreditando que um condomínio não pode estar alheio à situação do abandono de cães e gatos nas cidades e tem o dever de agir para não ampliar esse problema, Viviane Alexandre aceitou o caso.
Viviane ingressou com uma ação de obrigação de não fazer (para que o condomínio não pudesse retirar o animal), com pedido de liminar. “Confesso que me surpreendi com a decisão do juiz, e mais ainda quando o condomínio recorreu e a liminar foi mantida, ainda com previsão de multa de R$ 200,00 por dia se o Fred for removido”, esclarece.

Condomínios devem vivenciar a realidade


A direção do condomínio também tentou obrigar a cuidadora principal a levar Fred para sua casa. “Ele não se adaptou, pois Fred é o típico cão comunitário”, explica a advogada. Assim, Viviane Alexandre resolveu ajudar a garantir, legalmente, a permanência do animal na área comum. “Afinal, a legislação vigente que protege os animais, inclusive a Constituição Federal, e a realidade das cidades não podem ser ignoradas como se os muros de um condomínio isolassem seus moradores do mundo”, diz.
No andamento do processo, foram reunidos pela advogada depoimentos dos moradores sobre Fred, além de cartas das crianças que, segundo Viviane Alexandre, adoram brincar com o cão. O animal foi castrado, identificado, vacinado, toma banhos e tem supervisão veterinária.
Em várias situações, a consultora da Associação Vida Animal percebe que o Judiciário está mais sensível a questões envolvendo os animais, inclusive os domésticos, que nunca receberam a atenção devida. “Confesso que me surpreendi com a repercussão do caso, que chamou a atenção e sensibilizou até os funcionários e a diretora do Cartório. Todo mundo apoiando, aplaudindo a decisão do juiz e torcendo pelo Fred”, conta Viviane Alexandre.
Segundo a advogada, a sociedade civil precisa acreditar que o cenário está mudando e atuar para que essas mudanças se consolidem. “É preciso estudar a legislação, conhecer ações, decisões judiciais, e usar tudo a favor dos animais, em cada cidade e estado. Não podemos desanimar, com certeza estamos vivendo o limiar de um novo tempo, mais favorável à vida animal”, enfatiza.

Fonte: OLA

2012, Ano Novo, esperança renovada por um mundo melhor!

A DOR DO ABANDONO É A MESMA PARA TODOS - Pense nisso

Interior já proibiu rodeios em 34 cidades




Um dos vetos recentes ocorreu em Araraquara; capital do Estado também deixou de permitir esse tipo de evento
Em agosto, morte de bezerro na Festa do Peão de Barretos revoltou entidades de defesa dos animais.


Combatidos por sociedades protetoras de animais, pouco a pouco os rodeios vão perdendo espaço em algumas cidades paulistas.
Levantamento feito por entidades a pedido da Folha aponta que, atualmente, a atividade é proibida em pelo menos 35 municípios -incluindo a capital. Em Ribeirão, não existe veto a rodeios.

A última cidade a vetar o rodeio foi Araraquara. Por unanimidade de votos, rodeios, vaquejadas ou qualquer tipo de atividades em que os animais possam sofrer violência passam a ser vetados.
A proibição ocorreu em setembro, ainda no "calor" das discussões acerca dos acidentes que ocorreram na última edição da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, em agosto. Na ocasião, um bezerro foi sacrificado depois de ter sido imobilizado durante a prova de bulldog.
Em agosto, a Promotoria obteve liminares em ações contra a realização da atividade em duas cidades: Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim.
Os promotores Fausto Luciano Panicacci e Raul Ribeiro Sora se embasaram em laudos que apontam que várias provas nos rodeios são cruéis e impõem dor e sofrimento aos animais.
Além dessas três cidades, as proibições ocorreram também em Sorocaba, Taubaté, Marília e até na capital.
A Confederação Nacional dos Rodeios contesta os vetos e diz que os rodeios legalizados garantem a sanidade e o bem-estar dos animais. Tropeiros também dizem que as cidades que vetaram os rodeios não têm tradição nas provas (leia texto nesta pág.).

'REFINAMENTO MORAL'

Segundo a professora Sônia Felipe, coordenadora do laboratório de Ética Prática do Departamento de Filosofia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a proibição significa um refinamento moral da sociedade.
Para a Promotoria e profissionais ligados às entidades protetoras ouvidos pela reportagem, os frequentadores dos rodeios vão às festas de peão por causa dos shows musicais, e não devido às provas com animais.
"Nas cidades onde foram proibidos os rodeios, não houve alteração na economia local", afirma Nina Rosa, fundadora de uma entidade de proteção que leva seu nome.
Para a advogada Viviane Alexandre, representante da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), as proibições vão virar tendência. "Esperamos que [os vetos] cheguem à cidade mestra, que é Barretos", afirmou.

Fonte: Folha

Nota: Quem sabe aqui em Ribeirão Preto também consigamos sensibilizar o Poder Público para que faça igual a nossa vizinha Araraquara. Poderíamos ser pioneiros, mas já "perdemos o bonde". Então porque não imitar o que é bom?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E por quê não podemos nos indignar pelos animais?

Este texto não é meu, mas é tão fenomenal que resolvi postá-lo aqui, claro, indicando a fonte. 

Um problema no nosso país é o analfabetismo funcional. As pessoas leem e não entendem. Percebe-se no blog do autor alguns comentários que realmente são dignos de reprovação nas questões de interpretação de texto do vestibular. Até para comentar, precisa primeiro entender o que se lê... Boa leitura.

O cão, o garoto gay, o político corrupto



Dentre as incontáveis falácias argumentativas que se infiltram em nossos discursos, uma em especial merece toda nossa atenção e carinho: o falso dilema. Ou, como prefiro chamar, a falácia da falsa escolha. Ela sempre surge quando, no discurso falado ou escrito, alguém insiste ou insinua que duas opções são mutuamente excludentes. Trata-se de um recurso muito utilizado no jogo político, quando se tenta cooptar a população a fazer uma escolha entre A ou B, ainda que A e B não sejam as únicas opções reais.
Vale destacar, contudo, que as falácias argumentativas, sejam elas quais forem, não constituem necessariamente um procedimento intencional. A pseudológica se infiltra em nossa comunicação cotidiana, e mesmo o mais treinado dos filósofos pode incorrer em erro. Independentemente da intencionalidade, é sempre importante avaliar se um discurso é lógico. Trata-se da diferença entre ser ou não ser manipulado.
A estrutura do falso dilema é simples:
Ou A ou B. Se não A, logo B.
O senso comum aceita esta estrutura com bastante facilidade. Ela é totalmente falsa, entretanto.
Vamos a um exemplo real muito simples:
“Os paulistas são palmeirenses ou corintianos. João não é palmeirense. Logo, João é corintiano”
Notem que a estrutura seria válida, se de fato todos os paulistas fossem apenas palmeirenses ou corintianos. Mas não é verdadeira, pois existem paulistas santistas, flamenguistas, paulistas que não gostam de futebol e não torcem para time algum etc.
“Ou mantemos armar nucleares, ou seremos atacados”
Falsa escolha evidente: não ter armas nucleares não implica necessariamente em ser atacado.
Recentemente, por ocasião do vídeo que mostra uma enfermeira torturando e matando um cão yorkshire, viu-se uma comoção pública geral, em que muitas pessoas clamavam a importância de punir aqueles que maltratam animais.
É quase uma lei da natureza: sempre que alguém fala da importância de cuidar dos animais ou milita em prol dos direitos animais, surge alguém questionando por que as crianças de rua não são importantes, ou por que os militantes de direitos animais não se importam com racismo, homofobia, misoginia, ou [insira aqui a causa de sua preferência].
Trata-se de clara falácia do falso dilema:
Ou direitos animais ou direitos humanos. Alessandra escolheu direitos animais, logo não escolheu os direitos humanos.
Este argumento é totalmente falso. O fato de uma pessoa sentir mobilização para lutar pela causa dos animais não significa que ela não se importe com os direitos humanos (e vice-versa). Qualquer tentativa de insistir nisso é maldosa e não tem lógica nenhuma.
Ainda na ocasião do assassinato do yorkshire, vi algumas pessoas lembrando que ano passado um adolescente (Alexandre Ivo) foi assassinado por motivação homofóbica. Estas pessoas reclamavam que, na ocasião, não houve a mesma comoção. Aqui, é preciso ter alguns cuidados: 1. Será que não houve a mesma comoção? Como quantificar isto? 2. Ainda que não tenha ocorrido a mesma comoção, isso não invalida (ou não deveria invalidar) a indignação contra o assassinato cruel do yorkshire?
Em essência, a afirmação poderia ser resumida da seguinte forma:
“Ao invés de se indignar com o assassinato do cão, vocês deveriam se indignar com o assassinato do garoto gay.”
ou
“Ao invés de se indignar com o assassinato do cão, vocês deveriam se indignar com o fato de que crianças estão nas ruas, morrendo de fome ou fazendo trabalho escravo.”
A charge abaixo foi uma das que mais vi ser publicada dias atrás, tanto no Facebook quanto no Twitter:





Ora, não é verdade que quem se importa com animais abandonados não liga para injustiças sociais. Insinuações em contrário, ainda que engraçadas, são maldosas. O que acontece é bastante simples de entender: as pessoas, por motivações diversas, são mobilizadas com mais intensidade por algumas coisas.
Há quem sinta especial mobilização pelos direitos dos animais. Há quem sinta especial mobilização pela causa gay. Há quem sinta especial mobilização para lutar contra o machismo, o racismo etc. Uma coisa não exclui a outra, e não são os outros que devem determinar (sobretudo a partir de argumentos coercitivos e falsos) as causas pelas quais nos importamos.
Vamos voltar no tempo. Quando Alexandre Ivo (um garoto de apenas 14 anos) foi assassinado em decorrência de homofobia, vi um sem-fim de pessoas denunciando o caso, falando sobre a importância da criminalização da homofobia etc. Eu fui uma dessas pessoas. Foi sem surpresa alguma que vi algumas pessoas postarem argumentos de falsa escolha. Diziam elas: “a homofobia é um problema, mas é um problema menor. As pessoas deveriam se preocupar mais com a corrupção, com políticos corruptos”. Diante de um anúncio que conclamava as pessoas a marchar contra a homofobia, várias outras postavam: “por que não fazem uma marcha contra a corrupção?”.
Notem que este tipo de discurso não é – estruturalmente falando – nada diferente do que está implícito na charge que postei aqui. Se fossemos desenhar uma charge baseada no discurso “ou homofobia oucorrupção”, ela seria mais ou menos assim: de um lado, pessoas fazendo passeata contra a homofobia. Do outro, um político roubando a todos e ninguém ligando.
Mas por que lutar contra a homofobia implica em não ligar para a corrupção? E quem disse que militantes anti-homofobia não se importam com a corrupção? O que mede o “se importar”? Xingar muito no Twitter?
O fato é que, além da falsa escolha, somos acometidos por um tipo muito sinuoso de narcisismo. Achamos – perdão, fui delicado, na verdade nós temos certeza – que nossas escolhas, militâncias, atitudes são as melhores e mais importantes do mundo. E que o outro, seja lá quem for, não procede do “jeito certo” [evidentemente, o "jeito certo" é sempre o nosso].
Não me espanta, contudo, que o oprimido possa se converter em opressor, mas não deveria ser assim. Quem se lembra [eu lembro] das cobranças injustas que ocorrem sempre que se milita contra a homofobia, o machismo ou o racismo, não deveria fazer as mesmas cobranças injustas quando outras pessoas [por motivações pessoais e vontade real] militam pelos direitos animais.
Outro tipo de falso dilema é continuamente criado também por alguns militantes dos direitos animais. Vi alguns vegetarianos postarem que aqueles que se indignaram com o assassinato do yorkshire são hipócritas, já que comem carne de vaca, porco, galinha, peixe etc.
Notem o falso dilema:
Ou você é vegetariano, ou não se importa com animais. Alex não é vegetariano, logo ele não se importa com os direitos animais.
Há alguma verdade quando se diz que quem se importa com os direitos animais deveria, sim, se importar com vacas, porcos, peixes, galinhas. O fato é que não necessariamente as pessoas se importam com os direitos de todos os animais, mas tão somente com os animais domésticos, com os quais estabelecemos vínculos afetivos. Neste caso, ainda assim não é verdadeiro se valer do argumento do ou/ou. Trata-se de uma diferença de grau de importância, e este grau de importância é passível de ser expandido com o tempo.
O que fica saliente, em todas estas celeumas, é o poder de afastar possíveis parceiros de luta a partir de discursos maldosos. Falácias lógicas costumam ter poder intimidatório, mas dificilmente se revelam funcionais quando queremos convencer alguém de algo. Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que está sendo sacaneada, e ergue defesas naturais, ainda que não consiga localizar exatamente onde está o erro no argumento do outro.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Enfermeira que matou cachorro pode perder a guarda da filha

A repercussão do vídeo onde o cãozinho é brutalmente espancado e morto demonstra a importância das redes sociais nas denúncias contra abusos praticados a qualquer forma de vida, seja humana ou não humana. Usemos esta ferramenta contra a violência, vamos denunciar, colocar nas redes sociais, colocar a boca no trombone, para quem sabe assim vermos as autoridades se mexerem para mudar esta realidade tão bárbara.