sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CIENTISTA BRASILEIRA DESENVOLVEU UMA PELE ARTIFICIAL QUE REDUZ O USO DE ANIMAIS EM TESTES NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA






Enquanto a irmã brincava de boneca, ela preferia observar insetos. Na escola, gostava de ciências. E quando ganhou dos pais um laboratório mágico, daqueles com fumacinha saindo dos tubos de ensaio, decidiu: "Vou ser cientista". "Sempre tive esse olhar curioso", conta Silvya Stuchi Maria-Engler, uma das mais renomadas cientistas brasileiras da nova geração. Aos 42 anos, essa bióloga lidera na Universidade de São Paulo (USP) pesquisas com o uso de uma pele artificial - idêntica à humana -, que permite avaliar a toxicidade e a eficácia de novas drogas para o tratamento de câncer.
Seus estudos também ajudam as indústrias a testar produtos cosméticos, reduzindo a necessidade do uso de cobaias animais. Agora, ela luta pela criação de um centro nacional de testes alternativos. "A indústria cosmética européia já baniu o uso de animais. Nossa pesquisa vai trazer esse avanço ao Brasil", afirma Silvya, com um carregado sotaque caipira. De Catanduva, no interior paulista, à Califórnia, onde fez seu pós-doutorado, a menina que gostava dos tubos de ensaio agora coleciona prêmios - como o de Paulistano do Ano da revista VEJA São Paulo, em 2010, na categoria cientista. De família humilde e tendo estudado a vida toda em escola pública, ela ensina: "Dedicação é tudo".

"O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele".

Fonte:VOCÊ S/A

4 comentários:

Anônimo disse...

A Silvia é minha amiga de infância e adolescência em Catanduva. Você tem o contato dela?

Anônimo disse...

Adalberto - ONG AJUDAA

Unknown disse...

Ainda não tenho o contato dela, mas estou mexendo os "pauzinhos" para conseguir, assim que tiver, te passo também. Me interessou muito o contato dela até para fazer uma palestra por aqui.

bjs

mary colucci disse...

Que boa notícia! Parabéns e que seu projeto acabe de vez com os testes cruéis nos animais!