domingo, 1 de abril de 2012

PROTEÇÃO ANIMAL CRESCE E AMBEV EXIGE MUDANÇAS EM RODEIOS



Foi lançado esta semana o Campeonato brasileiro de montaria em touros (antigo Circuito Nacional de Rodeios). Para ser patrocinadora do torneio a AmBev exigiu que não houvesse nenhuma vinculação de sua marca a maus tratos em animais, o que incluiu desde a mudança do nome do evento até a extinção de modalidades que causassem a eles algum sofrimento, como a prova do laço ou bulldog (aquela que levou a morte de um bezerro no ano passado na festa do peão de Barretos).
Trata-se de uma nítida demonstração de força da causa animal e do crescimento deste movimento. Nenhuma empresa séria quer seu nome vinculada a maus tratos a animais, isto é obvio, e as exigências da AmBev deixam clara esta preocupação. Mas ainda é pouco. Qualquer ativista da causa sabe que não há como haver rodeios sem maus tratos, não há pulos sem sedém, esporas não pontiagudas também ferem. Fora isto, há também a tortura psicológica que o touro passa não somente nos 8 segundos, mas em toda sua trajetória até o recinto, o confinamento com outros animais desconhecidos, os fogos, luzes, som...

Cabe a nós pressionarmos cada vez mais. Até quando vamos querer nossa cidade vinculada a maus tratos a animais? Cabe a cada cidadão se manifestar a respeito, exigindo que sua cidade não seja palco desse tipo de tortura. Usemos exemplos de outras cidades, como Araraquara-SP, que antes de qualquer pressão econômica, se posicionou falando RODEIO, AQUI NÃO!

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